Depois
que Isaías ouviu atentamente as ordens que Deus lhe dera, a respeito de
sua missão, ele pergunta: “Até quando, Senhor?”. Sua preocupação não é
exatamente com o tempo em que ele deve se dedicar à tarefa que Deus lhe
incumbiu, mas sim, com o tempo em que sua mensagem continuará sendo
anunciada em vão.
É
claro que a resposta de Deus não lhe trouxe muito conforto, mas lhe
alimentou a esperança de que mesmo com os poucos resultados, ainda assim
valeria a pena ser um profeta do Senhor.
Muitas
vezes nos sentimos como Isaías. Plenamente dispostos a realizar a obra
do Senhor, mas tristes por não ver os resultados de uma forma clara e
recompensadora. É nestas horas que o Senhor espera que lhe perguntemos:
“até quando, Senhor?”.
Até quando esperaremos a tua igreja se despertar para cumprir o teu chamado de ser um povo missionário no mundo?
Até quando veremos satanás invadir nossa casa, nosso trabalho, nossa igreja e ficaremos de braços cruzados?
Até
quando as mensagem de restauração de relacionamentos, de famílias, de
propósitos continuará sendo uma pregação sem ser aplicada na vida de
irmãos que se orgulham de sua espiritualidade, mas não agem com
humildade?
Até quando nossas Déboras clamarão pelos filhos que cada vez mais se afastam da casa de Deus?
Até quando nossas canções alegrarão nosso coração, mas não entrarão nos mesmos?
Até
quando seremos reconhecidos pelo que fazemos e pelo que somos, ao invés
de sermos reconhecidos pela nossa identificação com o Senhor?
Até quando seremos assistentes do culto, ao invés de sermos teus adoradores?
Até quando, Senhor...
Até quando, Senhor...
Rev. Romer Cardoso dos Santos
Diretor Seminário Presbiteriano do Rio de Janeiro
Comentários
Ou é o sistema de eleição (não a divina) , que força os pastores pregar mensagens politicamente corretas, a não focar em santificação a falar só da soteriologia de Calvino?