Por que a fraternidade se dissolve em conflito incessante? Por que a serenidade parece uma utopia para almas que compartilham a mesma essência?
A essência divina pulsa em cada ser, anelando por um fluir de paz e a promessa da vida que transcende.
No instigante "Paz com Deus", de Billy Graham, somos convidados a uma jornada de descoberta sobre a paz genuína, tal como delineada nas Escrituras Sagradas.
"Eles não discerniram o caminho da paz", adverte o apóstolo Paulo sobre a condição humana (Romanos 3:17). Observamos ao redor, e a quietude interna, a harmonia no lar, a concordância social, econômica ou política são efêmeras. Qual a raiz dessa desconexão? Reside, talvez, nas sementes de desconfiança e ímpeto destrutivo, de aversão e aniquilação, que cultivamos em nosso interior.
Jesus, em sua sabedoria, proferiu: "Bem-aventurados os pacificadores" (Mateus 5:9). Uma vocação que nos chama à perseguição incansável da paz.
A plenitude da paz desabrocha somente no acolhimento do perdão divino, na reconciliação com a fonte de nossa existência e na sintonização interna – consigo, com o próximo e, primordialmente, com o Divino. Contudo, foi através do sacrifício na cruz que Cristo teceu a ponte da paz entre nós e Deus, sendo Ele mesmo a nossa verdadeira paz. Ao abraçá-lo pela fé, somos restaurados em justiça e podemos alcançar uma serenidade interior que nenhum outro meio humano pode conferir. Quando Cristo habita em nossos corações, somos libertados da sombra do pecado. Purificados da sensação de imperfeição e indignidade, podemos erguer o olhar, seguros na convicção de que somos capazes de encarar o próximo com confiança e empatia. "Quando a jornada dos homens agrada ao Senhor, até seus adversários encontram paz com eles." (Provérbios 16:7) E, de uma importância ainda maior, vislumbramos o limiar da existência, cientes de que podemos nos apresentar diante de Deus com a mesma sensação de paz e segurança intrínseca.
Mas, então, como desvelar a paz real que tanto almejamos?
Pr. Billy Graham
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